terça-feira, 6 de novembro de 2012

A confusão entre light e diet



Hoje eu vim esclarecer para vocês o significado dos termos “diet” e “light” e também apontar algumas observações importantes na hora de comprar estes produtos.
Um alimento diet é aquele que possuí restrição total de um determinado ingrediente, mais comumente, o açúcar. O produto que não contem açúcar em sua composição normalmente é indicado aos diabéticos, porém, muitas vezes as pessoas que desejam perder peso acabam optando por este alimento. Vale a pena esclarecer que no caso de um chocolate diet, por exemplo, ele não contém o açúcar, mas em contrapartida, para balancear o sabor (por exemplo) a industria acaba adicionando uma quantidade grande de gorduras. Por isso esses alimentos são indicados apenas para aqueles indivíduos que possuem  Diabetes. Outro exemplo de um alimento diet é aquele que não contem sal, destinado para indivíduos hipertensos.

Os alimentos lights são aqueles que apresentam uma redução de, no mínimo, 25% em determinado nutriente, quando comparado ao produto convencional, o que proporciona uma redução de calorias. Temos como exemplos mais comuns o sorvete, os pães e os sucos.

Normalmente produtos diet e light são mais caros, por isso devemos sempre que possível nos atentar no rótulo deles e comparar com a versão original. No caso dos produtos lights, muitas vezes a redução desses 25% são tão insignificantes que optar pela versão original acaba sendo o melhor negocio. Ou pior, as empresas acabam utilizando alguns artefatos que induzem o consumidor a achar que o alimento é light, mas não é. Vou dar um exemplo de como as empresas tentam “driblar” isso: Na versão original do produto eles colocam a informação nutricional a cada 20g do produto e na versão light eles colocam a informação nutricional para cada 10g do produto. O consumidor que, na maioria das vezes, presta atenção apenas nas calorias e nas quantidades de gordura e açúcar acaba levando o produto achando que possui menos calorias, por exemplo, do que realmente tem.

Achei uma comparação em uma pagina do Facebook (AQUI) que vai mostrar melhor isso para vocês. Tirei o nome e a marca dos produtos uma vez que o intuito não é expor nenhuma delas e sim atentar o consumidor sobre a importância de prestar atenção nos rótulos.



Vamos interpretar o primeiro produto: A versão original contem 80 kcal a cada 20g do produto. 80kcal menos 25% é igual a 20 kcal, logo, na versão light deve constar 60 kcal a cada 20g do alimento. No segundo rótulo, que representa a versão light do mesmo produto, temos que ele fornece 37 kcal a cada 10g. Bom, se na versão original, em 20g nós tínhamos um valor calórico de 80 kcal em 10g do produto original deveríamos ter 40 kcal, certo? E na versão light? 40 kcal (10g) menos 25% = 10 kcal, logo, para ser light o produto deveria ter 30 calorias e não 37.
Falando mais simplesmente... 10g é metade de 20g certo? Logo, o valor calórico de 10g na versão original já é 40 kcal e a redução dessas três calorias não são representativas.

O mesmo raciocínio serve para os outros componentes da tabela nutricional, bem como para o segundo produto!

Gostaram da dica?

Até a próxima.

Um comentário:

  1. Mariana,
    Muito legal seu blog,

    Coloque ad sense nele para você ganhar um dinheirinho com propagandas nele.

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