terça-feira, 30 de outubro de 2012

Página no Facebook

Olá!
 
Hoje vim contar para vocês sobre a página que o blog tem no Facebook. Lá compartilho alguns conteúdos exclusivos, além de ser um espaço propício para a troca de informações!
 
Para quem se interessar, é só clicar AQUI e curtir!
 
Espero vocês lá.
 
Até a próxima.
 

sábado, 27 de outubro de 2012

Pudim diferente!

Hoje eu vim compartilhar com vocês uma receitinha maravilhosa! É uma receita da avó do meu namorado (Matheus)... e só de ser uma receitinha de vó já dá pra imaginar o quão gostosa que é, né? Como vocês já viram no titulo do post, a receita da vez é de pudim. O mais bacana deste pudim é que não vai leite condensado. Além disso, quem quiser pode colocar açúcar light... Lápis e papel na mão!

Ingredientes do pudim:
  • 1 litro de leite
  • 4 ovos
  • 1 xícara de açúcar refinado (você pode usar a versão light, testamos e deu super certo)
  • 1 colher de sopa rasa de farinha de trigo
  • raspas de 1 limão ( Dá um toque super especial no sabor)

Modo de preparo do pudim:

Você deve ferver o leite até que ele reduza pela metade (1/2 litro) . Dica para esta etapa: Coloque meio litro do leite na panela e faça uma marquinha. Adicionar o restante do leite e então quando ferver você saberá identificar a hora de desligar o fogo.  Espere o leite esfriar e coloque-o no copo do liquidificador. Adicione todos os outros ingredientes até ficar uma mistura bem homogênea.

Coloque a calda no fundo de uma assadeira com furo no meio, e despeje a mistura do pudim logo em seguida. Leve ao forno em banho maria em torno de 200°C. Para saber se esta pronto, coloque uma faca na massa e quando ela  sair limpinha o pudim estará pronto. Tire do forno e deixar esfriar. Leve para geladeira por cerca de uma hora e quando for desenformar, retire o pudim da geladeira e espere 15 minutos.

Ingredientes da calda:
  • 1 xícara de chá de açúcar
  • 1 xícara de chá de água

Modo de preparo da calda:

Coloque o açúcar no fogo alto até caramelizar. Adicione a água (Quando você fizer isso, o caramelo vai cristalizar, então você deve ficar mexendo sem parar porque conforme a água for esquentando a calda começará a caramelizar novamente). Você só deve desligar o fogo quando a calda estiver em ponto de fio. Despeje sobre a assadeira a calda ainda quente.

Procurei fotos na internet para quem não sabe como é o ponto de fio conseguir ter uma ideia:





E aqui uma foto do pudim que o Matheus tirou:


Agradecimentos: Matheus!! Obrigada por compartilhar a receita.


E aí, gostaram da dica? Qualquer duvida sobre o preparo do pudim, deixem nos comentários.

Até a próxima!



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Dicas de lanches para as crianças

Hoje vim dar uma diquinha super bacana sobre lanches!

Muitas mamães  se deparam com dificuldades na hora de preparar o lanche de seus filhos, seja para levarem para a escola, seja para eles comerem em casa mesmo.

Então, nada melhor do que idéias legais com ingredientes saudáveis né? Além de saboroso,  o lanche fica saudável e muito mais apetitoso!

Vou colocar algumas fotos que encontrei na internet e outra que a minha tia (Juliana Pantaleão) preparou para a festinha do meu primo ( Fez o maior sucesso com a criançada e com os adultos também. A Ju é de uma criatividade ímpar).

Depois se vocês quiserem posso fazer um passo a passo de como prepará-los, o que vocês acham???








 E por final, o lanche de monstrinhos! Não ficaram uma gracinha? Vocês querem que eu faça o passo-a-passo deles? Eu ajudei a Ju a refazê-los para outra festinha do colégio ( Fez tanto sucesso no aniversário do meu primo que em outro evento que teve no colegio dele a minha tia refez). 

Muito legal né? Alguns dão mais trabalho, mas no geral são fáceis de fazer.. E ainda por cima os recheios podem ser variados!!

Depois quero saber quem se aventurou a fazê-los e qual o resultado!

Até a próxima!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Sono e Nutrição

Olá!
 
Hoje eu vim falar com vocês de um tema que eu particularmente adoro! Tive a oportunidade de começar a trabalhar com sono e nutrição no penúltimo ano da faculdade e desde então tenho me aprofundado na área. Muitas pessoas não sabem, mas o sono e a nutrição tem uma relação muito próxima.
Nos dias de hoje a redução do tempo de dormir tornou-se algo muito comum na sociedade, uma vez que a cada dia que passa temos que nos especializar e nos aperfeiçoar para o mercado de trabalho. Além disso, ainda temos que fazer exercícios físicos para preservação do bem estar do corpo e da mente e realizar atividades que nos dão prazer, como ir ao teatro, ao cinema, à praia, para a balada, fazer exercícios (muito prazeroso para algumas pessoas) etc etc..
O sono não serve apenas para descansar, como é de senso comum. Isso foi descoberto pelo simples fato de que uma pessoa que fica deitada o dia inteiro, sem se mover, sem realizar nenhuma atividade, precisar dormir. Além disso, durante o sono temos alguns momentos de intensa atividade cerebral. Temos então a partir daqui, falando por cima, que o sono serve para promover uma homeostase corporal.
 
 Mas afinal e a questão da nutrição?
Estudos tem demonstrado que o sono está associado à alteração de ambos os lados da balança energética do organismo (consumo e gasto energético). Sabe-se que alterações no padrão do sono e a falta do sono influenciam diretamente na sensação de fome e apetite, bem como na preferencia por diferentes categorias de alimentos, predispondo então à obesidade. Além disso, muitos estudos correlacionam o curto tempo de sono (por si só) com o aumento do IMC.
            Um dos mecanismos pelo qual ocorre este aumento do ganho de peso é que na restrição de sono há uma redução do hormônio leptina, que proporciona uma sensação de saciedade, e um aumento do hormônio grelina, responsável pelo aumento do apetite. Além disso, quando o individuo fica muito tempo sem dormir, ele tem um maior acesso aos alimentos em um horário em que o organismo não está preparado para recebê-los.
Algumas evidências apontam que a restrição de sono parece aumentar não somente o apetite, como também a preferência por alimentos mais calóricos, como por exemplo, aqueles ricos em carboidratos e gorduras, tais como: doces, biscoitos salgados e tubérculos (batata por ex.). Como se não bastasse isso, o interesse (digamos assim) por frutas e vegetais reduz muito naqueles indivíduos restritos de sono. Essa preferência é muito preocupante, uma vez que além dos indivíduos com perda de sono apresentarem um padrão hormonal predisponente para uma ingestão calórica aumentada, o preenchimento dessas calorias tende a ser feito com alimentos de baixa qualidade nutricional.

 
Viram só como dormir bem é de extrema importância para o estado nutricional? Estar restrito de sono engloba muuuitos fatores e se vocês quiserem posso comentar mais afundo disso em outros posts.. Mas já adiantando, não adianta só dormir muitas horas, precisa dormir bem! Ou seja, é necessário ter um equilíbrio entre o tempo e a qualidade do sono.
 
E ai, gostaram?
 
Até a próxima.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Da cor do pecado!

Hoje vim falar para vocês sobre uma dica ótima para o verão! Quem que não quer ficar com aquele bronzeado perfeito agora nas férias de final de ano?
 
Então listei três substâncias  que vão te ajudar a conquistar aquele bronze invejável!
 
Vamos lá:
 
Betacaroteno:
O betacaroteno é um carotenoide (pigmento natural responsável pela cor amarelada e avermelhada dos alimentos) e uma provitamina, ou seja, substância que se tornará uma vitamina depois de passar por reações químicas no organismo. O betacaroteno é provitamina da vitamina A e isso quer dizer que ele será transformado em retinol (vitamina A) pelo nosso organismo. A conversão do betacaroteno em vitamina A é realizada na parede do intestino, sendo sua conversão influenciada pela ingestão de gorduras e proteínas.
 Os principais alimentos que contém betacaroteno são: Cenoura, damasco, pêssego, abóbora, beterraba, mamão, manga e a batata doce. Também podem ser encontrados, mas em menor quantidade, em vegetais verde-escuros (o tom alaranjado dessas folhas é camuflado pela clorofila), tais como couve, repolho, espinafre, agrião e chicória.
 Alguns alimentos de origem animal, como por exemplo, o fígado, o leite integral e alguns alimentos fortificados, já apresentam a vitamina A em sua forma ativa (retinol).
O betacaroteno atua como refletor parcial dos raios solares (UVA e UVB) e é um excelente antioxidante, atuando no combate aos radicais livres e também à radiação solar. A sua oxidação no organismo é o que promove um “bronzeado dourado”, mesmo sem a presença de luz solar. Além disso, ele é capaz de  contribuir para a duração do bronzeado adquirido pela exposição ao sol uma vez que a Vitamina A está ligada à produção de melanina, pigmento responsável pelo bronzeamento da pele quando exposta à luz solar.
Excesso de Betacaroteno: O consumo em excesso dessa substância pode provocar uma coloração amarelada na pele, principalmente na palma das mãos e na planta dos pés, que tende a desaparecer com a diminuição do consumo. Estudos mostram que cerca de três colheres de sopa dos alimentos fontes de betacaroteno sejam suficientes para suprir as necessidades diárias desta substância.
Excesso da Vitamina A: Ao consumir de maneira excessiva os alimentos de origem animal que contem a Vitamina A (hipervitaminose A) em sua forma ativa (retinol), pode-se apresentar alterações como: efeitos prejudiciais no desenvolvimento do feto, anormalidades no funcionamento do fígado, redução da densidade mineral óssea, podendo ocasionar na osteoporose e alterações no sistema nervoso central.
A biodisponibilidade (lembra que eu falei dela no post do ferro?) do betacaroteno é melhor quando os alimentos são cozidos.
Outras funções da vitamina A, ou dos carotenoides:
Eles têm papel na visão (muito importante), no crescimento ósseo, na regulação do sistema imunológico e na prevenção de infecções além de reforçarem as barreiras protetoras do corpo (pele, pulmões, intestinos e trato urinário) dificultando que bactérias e vírus penetrem por esses órgãos para invadir o nosso organismo.
 
Licopeno:
Possui atividade antioxidante e desenvolve um papel fundamental na defesa contra o estresse oxidativo no corpo humano. Por possuir essa característica, ele não só retarda o envelhecimento como age nas células, melhorando o aspecto da pele e contribuindo também com a proteção da pele.
Os alimentos que contem licopeno são: Tomate, melancia, mamão, morango, goiaba e pitanga.
Ômega 3:
O ômega 3 auxilia na absorção do betacaroteno (olha que legal!!!) e pode ser encontrado em sementes de linhaça, óleo de peixe, quinoa e azeite de oliva.


   
Receita:  Coloquei uma receita aqui de um suco ótimo que o Matheus Costa disse que tomou muito e é super saboroso.Lápis e papel na mão: Para cada 400 ml de suco de laranja, coloque meia cenoura e ¼ de beterraba. E que tal adicionar um colher de sopa de linhaça triturada na hora? Assim adicionamos ômega 3!
Gostaram? Alguém já fez essa dica e gostou do resultado? Aproveitem para compartilhar tambem receitas!
Até a próxima.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ferro!


O ferro é um nutriente muito importante para o organismo e pode ser encontrado de duas formas: o ferro heme e o ferro não heme. O ferro heme apresenta uma alta biodisponibilidade e está presente nas carnes. Abre parênteses: A biodisponibilidade é a capacidade do organismo de absorver e utilizar o nutriente, no caso, o ferro.
 O ferro heme possui, digamos que uma “proteção”, fazendo com que ele não receba influências externas de fatores que facilitem ou dificultem a sua absorção (do intestino para o sangue). Como exemplo de alimentos fonte de ferro heme temos o fígado, os peixes, as carnes no geral e as vísceras.
Em relação ao ferro não heme, temos que ele é menos absorvido pelo organismo, menos biodisponível.  Ao contrário do ferro heme, ele é “desprotegido” sofrendo diversas influências de fatores que facilitam ou dificultam a sua absorção. Ele está presente nos vegetais (principalmente os verde escuros), cereais, leguminosas e raízes.
Então para que serve este tal de ferro?  O ferro possui diversas funções no nosso organismo, dentre elas podemos citar: Faz parte das hemácias (as células vermelhas do nosso corpo – sangue – que transportam o oxigênio), e isso quer dizer que o transporte do oxigênio pode ficar comprometido na deficiência de ferro, pois a quantidade de células vermelhas presentes no sangue fica diminuída e o indivíduo pode chegar a ficar “pálido”.  
Além disso, com a deficiência do ferro podemos ficar cansados e sem energia, uma vez que muitas enzimas (compostos que aceleram as reações químicas no organismo) que “retiram a energia dos alimentos” dependem deste nutriente.
O ferro faz parte do funcionamento de diversas células, inclusive do cérebro. Na sua deficiência a pessoa pode apresentar redução de atenção, desânimo, tristeza etc. Além disso, queda de cabelo, unhas frágeis, alterações na pele também podem ser consequências da falta deste nutriente no organismo.
O sistema imunológico também pode ficar deprimido e, mamães, fiquem atentas, pois o déficit de ferro na gestação pode acarretar em  parto prematuro e anormalidade no desenvolvimento cerebral do feto.
Fatores que prejudicam a absorção do ferro pelo nosso organismo:
Cálcio
A presença de cálcio reduz a absorção do ferro. Digamos que eles competem pela mesma portinha de entrada na célula e as moléculas de cálcio acabam correndo mais rápido, deixando parte do ferro para fora. Alimentos com cálcio são leites, derivados e algumas verduras, porém no caso das verduras, o cálcio é pouco biodisponível.
A inibição é dependente da quantidade de cálcio ingerida. Doses com menos de 40 mg de cálcio não apresentam inibição na absorção de ferro, que acontece com cerca de 300mg de cálcio (6 folhas de couve ou um pedaço pequeno (+- 50g) de queijo.
Ácido fítico
Rapidamente falando, o ácido fítico é um fator anti nutricional, uma vez que ele forma complexos com nutrientes como cálcio, ferro, zinco, cobre e magnésio dos alimentos diminuindo a biodisponibilidade destes minerais. Ele está presente em grãos e sementes, como por exemplo, no feijão. Deixar estes alimentos de molho, entre 8 a 12 horas já é o suficiente para reduzir os teores de ácido fítico. Além disso, a vitamina C e a vitamina A podem se contrapor ao efeito do ácido.
Polifenóis
São substancias que podem se ligar ao ferro e dificultar a sua absorção. Alimentos como chá preto, cacau, café e chás de ervas próximos às refeições que contém ferro (almoço e jantar), pois a absorção do mineral pode ser comprometida. O chá preto é o que causa a maior redução.
Fatores que auxiliam na absorção do cálcio:
Vou começar falando sobre uma diquinha que sempre dou aos meus pacientes e adoro! A Vitamina C!!!
A Vitamina C aumenta o aproveitamento do ferro não heme (aquele que é fornecido pelos vegetais) porque o mantém em sua melhor forma de absorção. Por essa razão, é tido como um estimulante da absorção do mineral. E os alimentos fontes de vitamina C são as frutas cítricas, dentre elas a laranja e o abacaxi.
Ácidos
O meio ácido no estômago e no intestino favorece a absorção do ferro. Quem utiliza anti-ácidos por problemas como gastrite e úlcera pode apresentar uma redução da quantidade de ferro absorvida. Além disso, algumas pessoas podem ter uma redução deste ácido estomacal ao envelhecer. A vitamina C (Olha ela ai de novo) é um ácido e é o mais potente promotor de absorção de ferro. Alguns estudos tem mostrado que 20mg de vitamina C para cada 3mg de ferro tem efeito bastante potencializador.
Carne 

O ferro não heme apresenta absorção de 2 a 3 vezes maiores na presença de carne na refeição. Parece que isso ocorre devido ao perfil de aminoácidos da carne, que seriam capazes de deixar o intestino mais ácido, facilitando então a deste ferro de origem vegetal.  

E ai, gostaram? Ficou um pouco grande este post mas acredito que consegui abranger diversas faces do mundo do ferro!!

Até a próxima.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Compulsão Alimentar


A compulsão alimentar é um distúrbio químico nos mecanismos da saciedade caracterizado pela ingestão de grande quantidade de alimentos em um curto período de tempo (cerca de até duas horas), acompanhado da perda do controle sobre o que e/ou o quanto se come. Alguns estudos apontam que para que o diagnóstico seja realizado, esses episódios devem ocorrer pelo menos dois dias por semana nos últimos seis meses, associados a algumas características de perda de controle.

Os indivíduos “compulsivos” apresentaram baixos relatos de dietas restritivas quando comparados, por exemplo, a pacientes com Bulimia Nervosa, que alternam entre compulsões e restrições alimentares. Em média, estes pacientes possuem uma maior prevalência de obesidade e de “efeito sanfona” quando comparado a indivíduos que não sofrem desta patologia. Grande parte das pessoas que sofrem de compulsão alimentar apresentam um histórico de repetidas tentativas de fazer dietas e sentem-se desesperados pela dificuldade de controlar a ingestão de alimentos. A maioria acaba desistindo de fazer dieta, em razão de repetidos fracassos. Isso não significa que pessoas com compulsão alimentar tenham que estar acima do peso, existem aquelas que possuem um peso considerado “normal”.

O compulsivo não tem hora para comer, come qualquer coisa e é considerado um "saco sem fundo”, podendo chegar a consumir 15 mil calorias num período de duas horas. Estes indivíduos, dependendo do grau de descontrole, podem comer alimentos crus e fazer combinações alimentares estranhas (como creme de leite fresco com pão). Assaltar a geladeira durante a noite também é uma característica da compulsão alimentar, e este problema atinge cerca de 4% da população geral e 6% dos obesos.

Estudos demonstraram que há variabilidades consideráveis no comportamento alimentar de pacientes compulsivos, tanto durante os episódios, como nos intervalos.

A compulsão alimentar pode estar associada à ansiedade, à depressão, a um transtorno bipolar e a uma personalidade de excessos, como acontece, por exemplo, com compras. Os episódios de ataque aos alimentos são mais frequentes no fim da tarde e à noite, quando a pessoa chega a consumir até 50% das calorias totais daquele dia. Indivíduos que sofrem desta patologia tendem a apresentar um prejuízo nas relações sociais e ocupacionais.

Tratamento: No caso da Compulsão Alimentar, raramente se fala em cura, mas sim em tratamento. Os tratamentos propostos atualmente são: Comportamental, Farmacológico e Psicoterápico.

O Tratamento comportamental abrange uma mudança de estilo de vida, reeducação alimentar e a prática de exercícios. Os exercícios servem para desviar a atenção da comida e melhorar o humor. O exercício físico libera substancias que promovem a sensação de prazer e de bem estar, fazendo com que a pessoa não precise do alimento para compensar algum problema, por exemplo. Além disso, quem pratica exercícios também queima mais calorias e tende a comer menos gordura, o que facilita o controle de peso e melhora o funcionamento intestinal, contribuindo de forma ampla para o tratamento do problema.

O tratamento farmacológico  deve ser receitado pelo médico e é importante para regular a função hormonal e diminuir a fome física e emocional, gerada por ansiedade, estresse e depressão. A administração de medicamentos antidepressivos, que modificam os caminhos da serotonina –que proporciona a sensação de bem estar, de calma e de prazer- no corpo e indutores de saciedade tem se mostrado muito eficaz.

O tratamento Psicoterápico éfundamental para tratar a parte emocional do indivíduo.

Papel do nutricionista:

O nutricionista é um profissional muito importante para orientar o indivíduo no que ele deve comer e quando comer. Há algumas estratégias nutricionais a serem adotadas, como por exemplo, oferecer ao paciente alimentos que contem triptofano, que é uma substância precursora da serotonina, causando bem-estar e calma. Temos como exemplo de alimentos o leite, a banana e o ovo.

Segundo alguns profissionais nutricionistas, também é possível suplementar triptofano e serotonina, além de evitar a cafeína, uma vez que ela aumenta os níveis de adrenalina, agitando o individuo (e não é isso que queremos para o paciente que sofre de compulsão alimentar).

Achei também um texto de uma psicóloga (Andréia Calçada) que diz o seguinte: “O paciente com compulsão alimentar deve anotar seus ímpetos compulsivos em relação à comida para que possa identificar em que situações eles surgem, e assim gerenciá-los. Com as anotações em mãos, é possível evitar as situações que disparam os ataques. A compulsiva precisa se sentir no controle da situação.”

 Bom, pelo que pudemos perceber, o transtorno da compulsão alimentar é uma síndrome do comportamento alimentar com características incertas e conflitantes e devemos tratar o paciente de forma multidisciplinar, dando sustentação a todas as pontas da pirâmide da doença.
Até a Próxima!
 

 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

"Pão de mel" de aveia recheado com banana e coberto com chocolate


Olá!

Hoje vim compartilhar com vocês uma receita que eu e algumas colegas desenvolvemos há um tempo para um trabalho da faculdade. Lembro que na época fez um sucesso! Espero que gostem.

Ingredientes:
 
·         1 ½ xícara de chá de farinha de trigo
·         ½ xícara de farinha de aveia
·         1 colher de sobremesa de fermento em pó
·         2 unidades de laranja (usei a pêra)
·         ½ xícara de açúcar mascavo
·         1 ovo
·         ½ xícara de iogurte natural
·         ½ xícara de mel
·         4 colheres de sobremesa de manteiga
·         3 bananas nanicas
·         5 copos de requeijão de água
·         ¾ de xícara de açúcar refinado
·         ½ limão (usei o Tahiti)
·         2 colheres de chá de canela em pó
·         1 tablete de chocolate ao leite ( ~500 gramas)
 
 
Modo de preparo
 
Massa
 
Peneirar a farinha de trigo e a farinha de aveia, adicionar o fermento e reservar.
No copo do liquidificador, colocar o suco das laranjas, o açúcar mascavo, o ovo, o iogurte, o mel e a manteiga. Bater até que forme uma mistura homogênea.
Agregar a mistura com as farinhas e o fermento e mexer até formar uma massa lisa.
Colocar numa assadeira untada com manteiga e levar ao forno pré-aquecido a 220ºC por cerca de 30 minutos.
 
Recheio
 
Levar ao fogo as bananas, à água (reservar desta água ½ xícara para o final), o açúcar, o limão, a canela, e cozinhar por cerca de 20 minutos.
Dissolver a maisena na ½ xícara de água que foi reservada, juntar com os ingredientes da panela e mexer por mais ou menos dez minutos, até que fique transparente.
 
Cobertura
 
Derreter o tablete  banho – Maria e adicionar em cima da preparação.


 
E ai, gostaram? Depois quero saber quem fez e se foi aprovado!!!

Até a próxima.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dicas.


Faz um tempinho que me formei e que comecei a atuar como nutricionista. Desde então dou algumas dicas para meus pacientes e amigos (confesso que na graduação eu já tinha grande parte dessas diquinhas na minha cabeça) e hoje vim compartilha-las com vocês. Antes de começar, quero falar que por coincidência, a revista veja publicou nessa ultima edição 5 dicas, e dentre elas, tem 4 das que eu sempre falo. Depois vi que a referência que a revista utilizou era um livro que eu já havia lido há algum tempo atrás... Fiz uns comentários extras em alguns tópicos para deixar mais a minha cara e mostrar de maneira mais fidedigna como eu penso. Depois quero saber o que vocês acharam hein?

  • Estabeleça um desafio por vez: Quando decidir perder peso, pelo menos no início do projeto, não se proponha a mais nenhum outro grande objetivo, como resolver problemas conjugais, decidir qual faculdade vai entrar etc . Cada desafio tem o seu tempo, e precisa de dedicação quase que exclusiva. Caso aconteça o contrario, corre-se um maior risco de nenhuma das metas conseguir ser atingida, gerando apenas insatisfação e sentimentos de derrota, o que é totalmente desencorajador.
  • Comece com pequenas vitórias: É fundamental que você determine o quanto quer emagrecer (e que isso, de preferência, seja avaliado junto com um profissional habilitado, nutricionista e em alguns outros casos o médico – dependendo da especialidade- também conseguirá auxiliar). É de suma importância comemorar todos as gramas perdidas ao longo do processo. As pequenas vitórias dão um “up”, uma injeção de animo para conseguirmos continuar. Eu acrescentaria até que, para alguns indivíduos, o fato de não engordar já deve ser comemorado. Pode-se criar o habito de se pesar a cada semana, ou 10 dias e anotar as alterações. Aqui eu também acrescento que o peso nem sempre é o melhor marcador para avaliar se você esta perdendo peso, uma vez que o numero que você vê na balança pode oscilar muito por diversos motivos, principalmente no caso das mulheres. Ver pelas roupas ou por fotos pode ser muito eficaz.
  • Preveja as recaídas: Relacione as situações do cotidiano que podem leva-lo a por tudo a perder. Ao antever possíveis recaídas, você se fortalece para enfrenta-las quando aparecerem. Além disso, acrescento, na minha opinião, que alguns indivíduos vão sim ter dias que não conseguirão seguir direitinho as recomendações e que depois vão se sentir culpados e desencorajados. Isso deve ser trabalhado, para que cada pessoa consiga sempre dar a volta por cima e que as recaídas se tornem cada vez menos frequentes e menos “devastadoras”.
  • Registre as escapeladas: Toda vez que cometer algum excesso alimentar, anote-os! Tanto em relação ao quanto comeu, ao que comeu e o porque comeu. Ao saber que tem de registrar por escrito seus erros, você pensara duas vezes antes de “enfiar o pé na jaca”. Acrescento também que, para pessoas que comem muito e não tem essa percepção, anotar o que come diariamente pode fazer com que estas consigam perceber aonde exatamente erram, e que comem alem do necessário.
  • Tenha certeza de que é para sempre: Isso é de extrema importância!!! Você emagreceu e chegou ao peso desejado? Agora você poderá se permitir pequenas extravagâncias, mas saiba que o controle alimentar (melhor ainda quando associado a exercícios físicos) são para o resto da vida (lembram que já falei sobre isso em um post aqui no blog?) Se você possui tendência para engordar é crucial comer sempre menos do que seus amigos que não possuem este problema (sei que pode ser irritante ver os "magrelos" se deliciando ao comerem muito de tudo... Mas lembrem-se de que eles, mesmo aparentando serem saudáveis, muitas vezes não são e isso é o mais importante). Com o tempo, os novos hábitos de vida serão encarados com naturalidade.

Referências:
Livro: Força de vontade – A redescoberta do poder humano, Roy F. e John Tieney
Revista Veja – Outubro/2012

E aí, gostaram??? Alguém já fez alguma dessas dicas? Deixem suas dúvidas e opiniões

Até a próxima.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Vitamina E



Ao longo dos últimos anos o interesse pela vitamina E vem crescendo de maneira significativa, bem como os estudos científicos a ela relacionados. Tal interesse se dá, principalmente, pela sua ação antioxidante.
Para quem não sabe, os antioxidantes são moléculas que funcionam como defesa do organismo, combatendo os famosos radicais livres produzidos em excesso (por causa do estresse, da radiação solar, da poluição, do hábito de fumar, da alimentação ruim e até mesmo por causa do exercício físico). Os radicais livres, quando em excesso, podem destruir células, causando prejuízos à saúde, tais como infertilidade, câncer, estrias...
 Tendo dito isto, podemos falar que o antioxidante está envolvido no retardamento do envelhecimento e na proteção a doenças crônicas não transmissíveis, como por exemplo doença de Parkinson, Alzheimeir, câncer, doenças cardiovasculares etc, uma vez que previne o dano oxidativo celular pela inativação de radicais livres e espécies reativas de oxigênio. Alguns pesquisadores ainda tem descrito que a vitamina E possui também propriedades “não antioxidantes” como modulação da sinalização celular e da transcrição de genes.
A vitamina E pode ser encontrada em alimentos de origem vegetal, dentre eles os vegetais verde-escuros, sementes oleaginosas, óleos e germe de trigo. Além dessas fontes vegetais, a vitamina pode ser encontrada também em alimentos de origem animal, como a gema do ovo, o fígado e até mesmo o leite (em menores quantidades).
Como ela é uma vitamina lipossolúvel, ou seja, solúvel na presença de lipídeos/ gorduras, é melhor absorvida quando consumida em conjunto com algum alimento mais gorduroso, como manteiga, leite integral ou semi-desnatado (este ainda apresenta um pouco de gordura na sua composição) etc.
A vitamina E se decompõem quando exposta a luz ao oxigênio e ao calor. Em duas semanas de armazenamento, a quantidade da vitamina nos alimentos pode reduzir em ate 50%. Quanto exposta à altas temperaturas, como por exemplo, ao fritar um óleo, ela é praticamente destruída.

E ai, gostaram de aprender um pouco mais sobre a vitamina E?

Até a próxima!